segunda-feira, 6 de junho de 2011

Qual a importância da Sociologia na formação dos estudantes?



Num momento em que os esforços de professores, estudantes, profissionais das Ciências Sociais em geral, se voltam para a defesa da obrigatoriedade do ensino da Sociologia, é um desafio problematizar idéias recorrentes em torno do seu lugar na formação dos estudantes. Entretanto, é preciso suspeitar e investigar algumas implicações de práticas e concepções que se cristalizam no tempo.
De um modo geral, defensores do retorno da Sociologia aos programas curriculares argumentam sua importância em razão de uma formação para a crítica e para a cidadania. Entrevistas a professores, leituras teóricas e de documentos legais indicaram isso.
Professores que ministram aulas de Sociologia no EM assim definiram os lugares dessa ciência na formação dos estudantes: “despertar os alunos para o seu papel de indivíduos cidadãos, buscando despertar neles uma visão crítica da sociedade, partindo da sua realidade” (Rose); “levar os alunos a uma reflexão e compreensão da sociedade em que estão inseridos; formar cidadãos conscientes; problematizar questões cotidianas; oportunizar espaços de discussão” (Vera).
Em princípio, as falas referem-se a objetivos e características desejáveis e evidentes da Sociologia e da própria função educativa da instituição escolar. Não obstante, como alerta Gentili (2000:143) acerca da formação do sujeito democrático, que parece guardar proximidade com o sujeito crítico, cidadão, consciente de seus atos, a relação entre essas dimensões parece ser evidente, a questão é “(...) sobre quais fundamentos se define tal vínculo, que tipo de educação se relaciona com que tipo de cidadania, de sociedade, de justiça ou de democracia”.
A reflexão de Gentili tem como pressuposto o fato de que os significados não são unívocos; somos nós que os modificamos, os deturpamos, os incrementamos, os compartilhamos ou não, enfim, os criamos. Como bem disse um professor entrevistado, “sem dúvida o discurso da moda é a construção da cidadania”

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Educação Infantil

Ao tratar da Educação Infantil, a Constituição Federal atribuiu aos municípios a responsabilidade de oferecê-la e manter as instituições voltadas para esse fim. Até então, grande parte das creches tinha caráter comunitário ou filantrópico e era mantida pelo Ministério da Previdência e Assistência Social - modelo que continuou a existir ainda por um bom tempo. De certo modo, essa organização determinou a característica assistencialista com a qual esse nível de ensino surgiu e se firmou: as crianças iam para a creche para que os pais pudessem trabalhar e, lá, se esperava apenas que recebessem os cuidados básicos relativos à higiene, à alimentação e à segurança física. O investimento em creches e em profissionais especializados também é essencial para o pesquisador. "Os países precisam de mão-de-obra capacitada para lidar com alunos na faixa dos zero aos três anos. É uma fase crucial para o desenvolvimento neurológico, físico, lingüístico e motor das crianças", afirma. Ele aponta a experiência filandesa como modelo. No país, o desenvolvimento e aprimoramento lingüístico das crianças começa logo cedo, na primeira infância. Aos 14 anos, os finlandeses já são os melhores leitores de textos científicos do mundo, diz Bennet. Distanciando-se dos exemplos nórdicos, o pesquisador ressaltou a importância de se analisar bem os modelos econômicos e a cultura local de cada país antes de implantar novos modelos de cuidado infantil. Ele diz que é comum que em países em desenvolvimento, os pais tenham que arcar com os custos de creches particulares e que os professores sejam mal assistidos pelo Estado, o que se reflete numa educação deficitária. "Se não houver profissionais bem treinados, esses centros não terão qualidade. E profissionais bem treinados são caros", alerta. 
Sua última mensagem foi um conselho para o Brasil. É importante examinar políticas públicas bem sucedidas no exterior. Mas o Brasil precisa criar suas próprias políticas voltadas para suas necessidades específicas. Buscar dentro do seu sistema de ensino bons exemplos que possam ser reproduzidos é um caminho.

Referencias: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Reflexão...

 

Educação e Sociologia

A sociologia da educação é uma disciplina que estuda os processos sociais do ensino e da aprendizagem. Tanto os processos institucionais e organizacionais nos quais a sociedade se baseia para prover educação a seus integrantes, como as relações sociais que marcam o desenvolvimento dos indivíduos neste processo são analisados por esta disciplina.

A Sociologia da Educação é a vertente da Sociologia que estuda a realidade socioeducacional e os processos educacionais de socialização. Tem como fundadores Émille Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Durkheim é o primeiro a ter uma Sociologia da Educação sistematizada em obras como Educação e Sociologia, A Evolução Pedagógica na França e Educação Moral.
A Sociologia da Educação oportuniza aos seus pesquisadores e estudiosos compreender que a educação se dá no contexto de uma sociedade que, por sua vez, é também resultante da educação. Também oportuniza compreender e caracterizar a inter-relação ser humano/sociedade/educação à luz de diferentes teorias sociológicas.

Referencias: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia_da_educa%C3%A7%C3%A3o

segunda-feira, 23 de maio de 2011

História da Educação no Brasil

 A História da Educação Brasileira não é uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas.
      A primeira grande ruptura travou-se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
  
Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
      Este método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o mais absoluto caos. Tentou-se as aulas régias, o subsídio literário, mas o caos continuou até que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo Mundo.
      Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a ter uma complexidade maior.
      A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades, sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo.
      Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação brasileira não sofreu uma processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou significativo em termos de modelo.
      Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é a de manter o "status quo" para aqueles que freqüentam os bancos escolares.
      Concluindo podemos dizer que a Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim bem demarcado e facilmente observável.
       
      Se considerarmos a História como um processo em eterna evolução não podemos considerar este trabalho como terminado.
      Qualquer crítica ou colaboração será sempre bem vinda.


referencias: http://heloisa_c.sites.uol.com.br/hieduc1.htm